terça-feira, 26 de julho de 2011

NO SILÊNCIO DA LEITURA



O jacaré Cajaré,
veja bem- mas quem diria? -,
descobriu que era poeta
lendo Alguma Poesia.

Maritaca xexelenta
prova um milho imaginário:
espaventa a xexelência
debulhando o dicionário.

A Pintada toda- toda
lia limpando o bigode:
- Com a força dessas palav
nem a minha pinta pode...

Tamanduabracadabra
deixou daquela ingresia.
Abraçando a enciclopédia
biquetava a Geografia.

Raposa reparadeira
para e brinca com a meleca:
-E se alguém cobrasse ingresso
para entrar na biblioteca?...

O Sapo só lê pulando.
Cada pulo é uma vitória!
Pula de um livro  pra outro
na prateleira de História.

A floresta mergulhava
no silêncio da leitura
quando um big tremelique
sacudiu na Saracura

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